Em uma agenda acertada com
o deputado Luiz Humberto, o secretário estadual de Infraestrutura e Mobilidade,
Marco Aurélio Barcelos, acompanhado do diretor geral do Departamento de
Edificações, Estradas e Rodagem de Minas Geais, Fabricio Sampaio Torres, esteve
em Uberlândia onde conheceu os problemas envolvendo as rodovias de acesso a
cidade. Em reuniões com o prefeito Odelmo Leão e diretores da Associação
Comercial e Industrial de Uberlândia e de outras associações comerciais da
região, ele recebeu uma serie de reinvindicações envolvendo o setor de
transportes.
UBERLÂNDIA / ARAXÁ
A BR 452-Rodovia
Uberlândia-Araxá está em fase final de estudos para ser ofertada como objeto de
Concessão Pública para a exploração comercial com cobrança de pedágios a partir
da sua duplicação. Outra alternativa também em avaliação é a celebração de uma
Parceria Público Privada que resulte na duplicação e melhoria da rodovia.
Esta rodovia já está
incluída no primeiro lote de privatizações rodoviárias propostas pelo Governo
de Minas e que deve ser licitada em março de 2020.
UBERLÂNDIA / PRATA
O deputado Luiz Humberto
acompanhou a comitiva do secretário Marco Aurélio Barcelos a uma rápida visita
a rodovia Uberlândia-Prata (BR497), no trecho entre a BR 365 e o Poliduto da
Petrobrás, onde os conflitos viários são muitos, a partir da urbanização do
trecho que há alguns anos integra o perímetro urbano de Uberlândia e onde nos
últimos 5 anos, mais de 10 mil unidades habitacionais foram construídas.
Tráfego urbano e
rodoviário, numa pista estreita, mal conservada e sem acostamento, são os
responsáveis por dezenas de acidentes com vítimas fatais e mesmo com a falta de
recursos para uma intervenção imediata, o secretário se comprometeu a encontrar
uma alternativa: ?A falta de recursos não pode ser a sentença de morte para
trabalhadores, estudantes e moradores que se utilizam desta rodovia. Vamos
concluir os estudos e encontrar uma alternativa imediata que pode ser a
concessão deste trecho entre Uberlândia e Prata ou uma Parceria Público
Privada, e espero ter esta resposta nos primeiros meses de 2020 para que
possamos definir a melhor alternativa e resolver este problema.
Os perigos e conflitos da
BR 497, também foram tema de um encontro entre o secretário e os representantes
do Sindicato dos Empresas de Transportes de Cargas do Triângulo Mineiro.
Além da falta de estrutura
da rodovia, os empresários listaram ainda outras dificuldades como a restrição
e proibição de tráfego para vários caminhões de grande porte, que são os
exigidos pelas companhias distribuidoras de petróleo. Vale destacar que o
acesso ao Poliduto da Petrobrás só se dá pela BR 497, o que tem gerado
constantes autuações e multas aos transportadores.
Segundo o secretário, este
problema só será resolvido com a concessão ou com a Parceria Público Privada,
para que a rodovia seja duplicada.
ANEL VIÁRIO
Com relação ao Anel Viário,
nos trechos Sul e Oeste, Marco Aurélio Barcelos defende que a conservação do
mesmo fique a cargo da prefeitura de Uberlândia, que teria mais condições e
viabilizar a duplicação do mesmo, desde que a estrutura atual seja concluída.
Para a conclusão destes
trechos que precisam de pavimentação e da construção de uma ponte sobre o Rio
Uberabinha, o secretário se mostrou otimista com a retomada de ?restos? de um
financiamento junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social e
que foi suspenso há alguns anos e que está sendo retomado.
Marco acredita que os
recursos sejam liberados nos primeiros meses do ano que vem e que as obras
possam ser retomadas em março de 2020. Enquanto isso, entendimentos serão
feitos com a Prefeitura de Uberlândia, para que o Anel Viário seja municipalizado
e o crescimento imobiliário no entorno do mesmo, possa render obras de melhoria
no trecho, incluindo a duplicação da pista a partir de negociação com a
iniciativa privada.
FERROVIAS
Outro tema debatido nos
encontros em Uberlândia foi a reinserção da região no Plano Ferroviário
Nacional, proposta em andamento no Ministério dos Transportes e que pode criar
uma nova "Fronteira para o Agronegócio", como avaliam os especialistas.
A região do Triângulo
aprofunda estudos na utilização do Pó de Basalto, o chamado pó de rocha,
apontando como uma extraordinária alternativa aos adubos químicos e que é
objeto de projeções de investimentos em grande escala. Escoar este ?pó de
rocha? e leva-lo aos mais diversos pontos do país, requer um processo de logística
envolvendo os transportes férreos e marítimos, com a necessidade de se
estabelecer um porto a ser usado e o melhor caminho de chegar a ele.
O secretário Marco Aurélio
Barcelos conheceu em detalhes, todo o potencial de produção do ?pó de rocha? a
partir de Uberlândia e região e se comprometeu a liderar junto ao Governo de
Minas, um movimento voltado a pesquisa, exploração e apoio no desenvolvimento
da produção e comercialização deste adubo mineral.
Segundo ele, estudos devem
ser incentivados para se escolher o melhor trajeto e as alternativas para que
as exportações deste novo elemento na produção de
alimentos garanta o desenvolvimento do Agronegócio Mineiro.
Para deputados, debates na ALMG ajudaram a aprimorar a proposta, aprovada em prazo menor do...